A diversidade nunca foi vista com bons olhos, principalmente em uma sociedade que valoriza comportamentos e idéias padronizados. Porém, a modernidade tem discutido esta visão de mundo estreita e tem propiciado mudanças de comportamentos nas comunidades em geral, bem como no ambiente corporativo. Hoje, as pessoas sentem necessidade de ser únicas e diferentes para fugir desta ideologia. Por isso, possuir profissionais com comportamentos distintos, na atualidade, poderá enriquecer a cultura organizacional de uma empresa.
Para Kátia Mestriner, psicóloga e psicoterapeuta especialista em recursos humanos, há tendência de compartilhamento de idéias em organizações onde predomina uma cultura, ou seja, um conjunto de normas e valores do grupo. “Isto é desejável para que a organização atinja seus objetivos, afinal, as pessoas estão lá porque há necessidade de atingir uma meta de produtividade”, afirma.
Mas, segundo ela, há também as diferenças individuais que ajudam no alcance dos objetivos. “O importante é a busca do equilíbrio entre padronização e livre expressão. A realidade mostra que é possível ser diferente de alguém e pensar de modo parecido, ou o contrário”, ressalta. Quando isto acontece na empresa é uma combinação feliz, trazendo a cooperação e diminuindo a competição.
Nas organizações, as diversidades de idéias, temperamentos e formações acadêmicas enriquecem os grupos. “As empresas são palco da expressão das personalidades por serem um importante aspecto do mundo social das pessoas. Por isso, as organizações acabam sendo o local onde as expressões de características são reconhecidas pelos colegas”, acredita Kátia.
Sabendo da riqueza de possibilidades que um grupo diversificado possui, muitas empresas têm investido em equipes multidisciplinares para implantação e manutenção de programas e projetos diversos. Para a psicóloga, a empresa comunica ao fazer, mais do que falar, ao adotar o trabalho em equipe. “Assim, valoriza os potenciais individuais e reconhece a importância das diferenças.”
Dessa forma, uma empresa deve fugir da idéia de uma padronização de perfil, embora características como flexibilidade, motivação e multifuncionalidade sejam desejáveis. “O desejo de padronizar estilos e atitudes é um perigo para a saúde mental dos colaboradores e da organização, pois a capacidade de mudar está na condição de cada pessoa em olhar de modo diferente para um fato ou evento”, completa Kátia.
Especiais
A inclusão de portadores de necessidades especiais pode ser muito mais rica como experiência do que a obediência à nova legislação. “Uma pessoa que precise de um planejamento para facilitar sua adaptação, por questões ergonômicas e funcionais, pode levar seus colegas a repensar suas próprias relações com o trabalho”, completa Kátia. Com a diversidade e a inclusão, a empresa cria possibilidades de crescimento para todos. Pessoas melhores trabalham melhor.
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Publicado em 09/04/2025 - Última modificação em 09/04/2025 às 10h46
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